Alguma vez tomaste consciência do quão apegados somos em relação a coisas, situações, pensamentos, emoções? Faz essa análise e vais certamente, aperceber-te que temos muitas vezes energia estagnada à nossa volta, que nada nos acrescenta.
Quantas vezes nos sentimos presos a bens materiais, que até já nem usamos, nem fazem grande falta, mas mesmo assim insistimos que devem manter-se bem perto de nós? Quase como se tapassem um buraco invisível, criado por carências negadas.
Convido-te a fazeres um exercício muito simples, em posição de observador atento. Olha à tua volta, que bens materiais são realmente necessários para ti? Seriam úteis para outras pessoas? Que pensamentos teimas em manter, que te causam sofrimento? Que relações são benéficas para ti?
Eu seiii...é extremamente difícil desapegarmo-nos, quando há um envolvimento emocional forte. Mas o desafio é mesmo esse. O desafio está em contrariar esse sentimento as vezes necessárias, para que esse processo passe a ser feito de forma natural e sem pesos. Se é fácil?...pois, não é, mas é libertador, traz-te paz, traz-te tranquilidade, e acima de tudo é mais um dos processos que ajuda a priorizares-te acima de tudo e todos.
A vida é feita de ciclos, e o que hoje faz sentido, amanhã pode deixar de fazer, e está tudo bem, está tudo certo. O importante é aprender a selecionar e soltar, simplesmente deixar ir, abrir mão.
E o desapego é mesmo isto, é deixar ir, sem reservas, sem bloqueios, sem pesos...
Deixar ir com gratidão, por algo ter cumprido o seu propósito.
"Águas paradas não movem moínhos", todos precisamos de águas limpas e cristalinas a fluir na direção que escolhermos. E as silvas surgirão no caminho, o segredo está em não deixares que te agarrem e permaneçam em ti, interfirindo com o teu bem mais precioso
...a tua PAZ.