Choro
Brotam lágrimas dos meus olhos.
Sem saber porquê, aceito-as e deixo-as percorrer o meu rosto. São lágrimas emergentes, que corrompem de um choro contido, de um sofrimento oprimido.
Deixo-as cair, para que a minha alma se limpe e purifique.
Deixo-as cair para que o equilíbrio se restaure. Permito-me ser vulnerável, por muito que me sinta indefesa, diferente e até inferior.
Hoje escolho não mascarar mais a minha dor, hoje decido ser eu com todas as minhas fragilidades e imperfeições.
A partir de hoje escolho aceitar e respeitar o meu sentir.
Escolho aceitar cada cicatriz, cada marca que a vida imprimiu em mim.
Escolho olhar para o espelho e amar a imagem devolvida...
Porque hoje decido ser simplesmente EU.