Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Saída da Caixa

"Assim como a flor de lótus, todos temos a habilidade de crescer a partir da lama, florescer na escuridão e irradiar a nossa beleza ao mundo"

"Assim como a flor de lótus, todos temos a habilidade de crescer a partir da lama, florescer na escuridão e irradiar a nossa beleza ao mundo"

06
Out21

Vulnerabilidade

publicado por Tânia Teixeira
É um lugar desconfortável, e por vezes até sombrio. Deixa-te despido e desprotegido, quase como se alguém conseguisse ler claramente, todas as mensagens que a vida imprimiu em ti. Só queres fugir dele, e por isso, não permites que ninguém te faça lá voltar.
Vestes camadas e camadas de personas, mas não permites que te voltem a levar ali. Aquele sítio onde sentiste dor, onde sentiste medo, onde te sentiste sozinha, onde sentiste frio. É demasiadamente penoso lá voltar, porque perdes o chão, e tens medo da reconstrução.
Mas um dia percebes, que para haver sombra tens que ter sol. Percebes que a vida é dual, e que o ideal é atingir esse equilíbrio, para viveres bem. Tens que olhar para essa sombra, tens que te vulnerabilizar. Permite-te ficar sem chão, permite-Te ser/estar frágil, permite-te olhar para as tuas cicatrizes com benevolência 😊, e se tiver que doer mais um bocadinho que assim seja, aguenta mas liberta. Uma cicatriz sara de dentro para fora.
Aceita tudo, o bom e o menos bom. Porque por detrás da sombra, também há o teu lado luz, e aí, se não houver névoa, vais querer estar e permanecer. E agora com o sol no horizonte, a sombra parece muito mais bonita.
Sempre que puderes, sê vulnerável. Abre espaço para te conheceres mais a fundo. Descobrirás certamente coisas lindas.

374_1472.jpg

 

 

 

31
Ago21

Choro

publicado por Tânia Teixeira

359_1395.jpg

 

Brotam lágrimas dos meus olhos. 

Sem saber porquê, aceito-as e deixo-as percorrer o meu rosto. São lágrimas emergentes, que corrompem de um choro contido, de um sofrimento oprimido.

Deixo-as cair, para que a minha alma se limpe e purifique.

Deixo-as cair para que o equilíbrio se restaure. Permito-me ser vulnerável, por muito que me sinta indefesa, diferente e até inferior.

Hoje escolho não mascarar mais a minha dor, hoje decido ser eu com todas as minhas fragilidades e imperfeições

A partir de hoje escolho aceitar e respeitar o meu sentir.

Escolho aceitar cada cicatriz, cada marca que a vida imprimiu em mim. 

Escolho olhar para o espelho e amar a imagem devolvida...

Porque hoje decido ser simplesmente EU.

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Favoritos

Arquivo

  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub